quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A história das eleições no Brasil

De volta a um tema que visitara dez anos antes - a história das eleições brasileiras -, o pesquisador Jairo Nicolau, pós-doutor em ciência política e professor titular da disciplina na UFRJ, encontrou um País surpreendentemente parecido em seu passado político com outros que hoje são festejadas democracias. Assim como a Inglaterra, o Brasil tinha eleições já no século XVIII, quando colonos escolhiam pelo voto vereadores, juízes de paz e procuradores, e, da mesma forma que os EUA, viveu no século XIX pleitos fraudados. Curiosamente, esses mesmos países estavam entre os que inspiraram intelectuais e juristas no desenho legal das instituições brasileiras que foram palco da vida política nacional desde a Independência. Nicolau descobriu ainda um Brasil que, há mais de cem anos, desenvolve “tecnologias” na tentativa de tornar mais confiáveis as disputas. Nosso primeiro título eleitoral nasceu em 1875, quando a República ainda era apenas uma ideia.

A reportagem e a entrevista é de Wilson Tosta e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 26-08-2012.

“Os legisladores brasileiros sempre foram muito criativos”, diz Nicolau, que está lançando Eleições no Brasil - Do Império aos Dias Atuais, pela editora Zahar, dez anos depois de História do Voto no Brasil, um livro de bolso pela mesma editora, com a mesma temática, porém mais limitado.

Alguns pontos se destacam na investigação mais recente de Jairo Nicolau sobre as eleições. Um é que, ao mesmo tempo que o País atravessou muitas vezes períodos de instabilidade política, as eleições repetiram-se com regularidade razoável - ainda que sua validade, como instrumento de representação, fosse muitas vezes questionável. Outro é que alguns sistemas eleitorais duraram períodos relativamente longos por aqui.

O voto censitário (que exigia que o cidadão, para votar, tivesse um certo nível de renda) marcou todo o Império brasileiro (de 1824 a 1889); a votação indireta para Câmara e Senado foi abolida apenas em 1881; e diversos tipos de eleição distrital foram usados durante a monarquia do Brasil. O voto distrital, inclusive, entrou pela República e só deu lugar ao proporcional em 1932, depois que a Revolução de 1930 mandou a República Velha para os livros de história.

Então as eleições no Brasil vieram antes da democracia? Segundo Nicolau, sim, mas isso não é exclusividade brasileira. O mesmo ocorreu em outros países hoje vistos como democracias modelo. Muito antes da queda do regime militar, em 1985, assinala, o Brasil já tinha uma exuberante variedade de instituições eleitorais. Elas existiam até sob a ditadura instaurada em 1964, que, mesmo com limitações, bipartidarismo imposto, falta de liberdades democráticas e legislação autoritária, realizou eleições com regularidade, embora para um Congresso Nacional sem poderes efetivos e constrangido pela força. Em 190 anos de vida independente, apenas durante 9 - de 1937 a 1945, no Estado Novo - o País ficou formalmente sem pleitos eleitorais. Uma peculiaridade brasileira, assim como o surpreendente aumento de participação eleitoral precisamente no mais duro período de fechamento da política nacional: a ditadura militar.
 


Fonte: IHU/Unisinos

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

TV Record deve transmitir propaganda eleitoral dos candidatos de Contagem

Por unanimidade de votos, o Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou, na sessão desta terça-feira (28), que a TV Record transmita a propaganda eleitoral gratuita dos candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador de Contagem-MG para o município, que está ligado a Belo Horizonte. Os ministros do Tribunal anularam a Resolução 892 do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) que havia determinado que a TV Assembleia, da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, transmitisse a propaganda eleitoral dos candidatos de Contagem no horário eleitoral gratuito no município.

O Tribunal tomou a decisão ao conceder mandado de segurança apresentado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e por outras 14 legendas em favor da veiculação da propaganda dos candidatos de Contagem pela TV Record.

O TRE de Minas Gerais determinou a transmissão da propaganda dos candidatos de Contagem pela TV Assembleia por ter sido informado pela TV Record de que a emissora comercial, a segunda de maior audiência de Minas Gerais, não teria condições técnicas de “cortar” o seu sinal para veicular a propaganda dos candidatos de Contagem naquela região específica. A TV Record estava no ‘pool’ de emissoras que transmitiam a propaganda dos candidatos de Belo Horizonte.

Os partidos alegaram no mandado que a legislação determina a transmissão da propaganda eleitoral gratuita de candidatos naqueles municípios que tenham a possibilidade de segundo turno, ou seja, aquelas localidades com mais de 200 mil eleitores, sempre que houver capacidade operacional e técnica da emissora, o que seria o caso da TV Record.

Afirmaram ainda que na TV Assembleia, por ser uma televisão fechada e de baixa audiência, a propaganda dos candidatos de Contagem, se fosse veiculada pela emissora, não atingiria os cidadãos do município, que são os mais interessados em conhecer as propostas dos concorrentes.


Decisão
Ao conceder o mandado de segurança, a relatora, ministra Nancy Andrighi, destacou que cabe aplicar ao caso as regras que o TSE vem adotando desde as eleições de 1996 com relação à possibilidade de transmissão da propaganda eleitoral nos municípios aptos a ter segundo turno.

Segundo a relatora, de acordo com as regras adotadas pelo TSE desde 1996, a emissora com maior audiência no Estado deve transmitir a propaganda no município com o maior número de eleitores. E, pelas mesmas regras, a emissora com a segunda maior audiência do Estado deve se encarregar da propaganda dos candidatos no município com o segundo maior eleitorado e assim por diante.

                                                                                                                                             
(Fonte: TSE)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Ética e Política

Veja o vídeo 08, Ética e Política, da série Eleições 2012: voto na cidade, produzido pelo Nesp.



domingo, 26 de agosto de 2012

COMO ESCOLHER O CANDIDATO?


Antes de votar, é necessário saber quem é o candidato. 

Em ano de eleições nos perguntamos: de que forma nosso voto pode fazer a  diferença?  Votamos com responsabilidade porque nossas atitudes nas eleições têm consequências. E se, na hora de votar, ficarmos atentos às características de nosso candidato, temos grande chance de escolher os melhores ou os de menor risco. 

Nem sempre o que o candidato aparece ser (honesto, trabalhador, inteligente etc.), corresponde ao que ele está disposto a fazer por nós, seus eleitores. Há diversos critérios que podemos observar no candidato antes de fazer nossa escolha: competência, histórico, de que forma atuou em outros cargos, proposta de campanha, compromisso ético etc. 

Histórico do candidato – O histórico é uma das fontes mais confiáveis para descobrimos se ele é ou não bem intencionado. E se é capaz de cumprir suas promessas. Olhando para seu passado, podemos saber o que o candidato irá fazer no futuro. 

Propostas de campanha – Cobre de seu candidato o conjunto de propostas que ele pretende realizar, caso seja eleito. Sabendo quais são suas propostas, você pode averiguar se elas são consistentes e se batem com o que você pode espera que seja feito pelos seus representantes. 

Viabilidade das propostas – Para evitarmos que os candidatos nos enganem com falsas promessas, devemos ficar atentos se suas propostas parecem difíceis de serem cumpridas e se ele promete “mundos e fundos”. Vale a pena também descobrir se o cargo a que ele está concorrendo permite que ele cumpra o que prometeu. 

Dicas para o eleitor responsável escolher seu candidato 

O bom candidato, normalmente, é aquele que: 

(Se já exerceu um cargo eletivo) 

- Tem uma história de luta pelos direitos daqueles que o elegeram; 

- Cumpriu até o fim os mandatos para os quais foi eleito; 

- Apresentou ou aprovou projetos que atendam aos interesses do eleitor; 

- Que não muda de partido ou de opinião; 

- Não falta a atividades em que sua presença é importante; 

- Manteve contato com seus eleitores, mesmo depois de eleito. 10

(Se não exerceu um cargo eletivo) 

- Já exerceu alguma atividade política (associações de bairro, grêmios estudantis, conselho municipais etc.) 

- Tem experiências relacionadas ao cargo que irá exercer; 

- Possui conhecimento das leis sobre os temas que irá tratar; 

- Tem sua candidatura apoiada por pessoas honestas e de confiança. 

E TEM MAIS... 

Tome cuidado com o candidato que: 

- Usa palavras difíceis quando fala. Muitas vezes é melhor para ele que o eleitor não entenda o que ele diz – assim o candidato não pode ser criticado; 

- Faz promessas difíceis de serem cumpridas ou promessas sem fundamento. Prometer e sempre mais fácil do que cumprir; 

- Gasta muito dinheiro na campanha. Isso quer dizer que tem alguém ou alguma empresa que o financia. Assim, o compromisso do candidato vai ser com o financiador e não com o eleitor; 

- Respondeu ou está respondendo a processos na Justiça. Ele pode ainda estar envolvido em algum escândalo de conhecimento público; 

- Dá brindes (canetas, camisetas, cestas básicas etc.) ou promete favores (emprego, vaga em escola etc.) Ele está tentando comprar o seu voto. E voto não tem preço. 

Um voto vale muito mais que um brinde 

Há práticas ilegais que alguns candidatos utilizam. Eles oferecem brindes, cestas básica, remédios, matérias de construção, dinheiro etc. Prometem emprego e soluções fáceis para os eleitores que os procuram. Tudo em troca do voto. Além disso, o candidato que compra votos para se eleger tem grandes chances de reproduzir essa prática quando estiver no poder, caso seja eleito. 

Não podemos concordar com essas práticas. São contra a lei e devem ser denunciadas aos Tribunais Regionais Eleitorais. Se soubermos das irregularidades na campanha de qualquer candidato, devemos denunciá-las, pois precisamos votar com responsabilidade e zelar para que os outros também o façam.

As denúncias devem ser encaminhadas ao Ministério Público Eleitoral de sua região.


(Fonte: Cartilha Voto Responsável - Eleições no Brasil, do Instituto Ágora) 

sábado, 25 de agosto de 2012

Eleitor saberá quem doou a candidato, mas não a partido



Após a divulgação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da primeira prestação de contas dos candidatos que disputam as prefeituras municipais, os eleitores não terão conhecimento sobre quem realizou doações aos partidos. Apesar da Justiça Eleitoral divulgar a lista parcial pela primeira vez antes da eleição, os partidos não são obrigados a colocar todos os doadores nessa primeira fase.

Em cumprimento à Lei de Acesso à Informação, a lista de doadores e fornecedores contêm os dados declarados pelos candidatos em 2 de agosto, quando encerrou-se o prazo para entrega da primeira prestação parcial. Os candidatos têm até o dia 2 de setembro para apresentar a segunda prestação parcial, a ser divulgada na internet no dia posterior. O mesmo não é exigido aos partidos, que podem declarar os fornecedores após o pleito.

Segundo o TSE, os dados declarados podem ser pesquisados por itens como Estado, município, partido, cargo, nome ou CPF do candidato, nome do doador e valor da receita. É a primeira vez que a Justiça Eleitoral disponibiliza a lista com a identificação dos doadores e fornecedores contratados durante a campanha eleitoral.

(Fonte: Portal Terra)

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Seminário: Ética e corrupção - dilemas contemporâneos

Programação:
* Local: prédio 04, auditório 01 - Campus Coração Eucarístico

Dia 04/09, às 19h30min - Mesa redonda: “Ética, cotidiano e corrupção”
- Prof. Sérgio Murilo – Departamento de Filosofia (PUC Minas)

- Prof. José Luiz Quadros de Magalhães – Faculdade Mineira de Direito (PUC Minas)

- Professor José Luiz Furtado - UFOP

Mediação: professor Robson Sávio - Nesp


Dia 05/09, às 9 horas - Mesa redonda: “Ética, mídia e corrupção”

- Profa. Bertha Makaaroun – Faculdade de Comunicação e Artes (PUC Minas)

- Jornalista João Paulo Cunha - Editor do “Caderno Pensar” - Jornal Estado de Minas

- Prof. Pe. Márcio Paiva - Departamento de Filosofia (PUC Minas)

Mediação: professor Antônio Aurélio - Departamento de Filosofia (PUC Minas)



Dia 05/09 - 20 horas - Mesa redonda “Ética, política e corrupção”

- Prof. William César Castilho - Faculdade de Psicologia (PUC Minas)

- Promotor Edson de Resende Castro - Coordenador do Centro de Apoio Eleitoral do Ministério Público Estadual

- Professor João Lino – Departamento de Filosofia (PUC Minas)

Mediação: professora Raquel Beatriz - Nesp


Serão emitidos certificados de participação.

Clique aqui e inscreva-se>>>


Como encaminhar denúncias sobre irregularidades nas eleições ao Ministério Público?

Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais

Qualquer pessoa poderá noticiar diretamente ao Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais a ocorrência de irregularidades eleitorais ou fazer sugestões e críticas. 

É muito importante que o denunciante traga ao conhecimento do Ministério Público fatos concretos e com o máximo de informações quanto às pessoas envolvidas, o lugar da  ocorrência e eventuais testemunhas, facilitando as investigações. Assim que a  denúncia for recebida, será despachada uma comunicação a respeito das providências  adotadas. 

Não deixe de fornecer seu nome, endereço e meios de contato, para que o Promotor Eleitoral possa contatá-lo à busca de mais informações.



Ministério Público Eleitoral Federal

As funções eleitorais do Ministério Público Federal em Minas Gerais são exercidas pelo procurador regional eleitoral (PRE).

O procurador regional eleitoral atua perante o Tribunal Regional Eleitoral, originariamente, nas eleições gerais (quando são eleitos o presidente da República, governadores de estado, senadores e deputados federais e estaduais) e em segunda instância, nos recursos interpostos contra as decisões dos juízes eleitorais nos processos que digam respeito a eleições municipais (quando são escolhidos prefeitos e vereadores).

A Procuradoria Regional Eleitoral em Minas Gerais localiza-se no Edifício-sede da PRMG:
 
Endereço: Avenida Brasil, 1877, Salas 1802-1804, Bairro Funcionários - Belo Horizonte/MG. 
Telefones: (31) 2123.9011/9014

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Propaganda no rádio e na TV começa nesta terça, dia 21/08


Nesta terça-feira (21) começa a veiculação da propaganda eleitoral gratuita no rádio e televisão. De acordo com a Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições), a propaganda será exibida durante 45 dias e será encerrada no dia 4 de outubro.
Em Belo Horizonte, a propaganda em bloco do horário eleitoral gratuito será aberta, conforme sorteio realizado em audiência pública, pelos candidatos a vereador do Partido da Causa Operária (PCO). Entre os candidatos a prefeito, Patrus Ananias (PT/Coligação Frente BH Popular) será o primeiro a aparecer na propaganda eleitoral gratuita. Na própria terça-feira, os candidatos a prefeito terão apenas a propaganda em inserções, já que os blocos destinados aos candidatos a prefeito e a vice-prefeito são veiculados às segundas, quartas e sextas-feiras.
O presidente da Comissão de Propaganda Eleitoral de Belo Horizonte, Luiz Carlos Corrêa, tem a expectativa de uma campanha de alto nível: “espero que os candidatos se dediquem a esclarecer sobre suas propostas, sem que haja ataques pessoais”.
O horário destinado à divulgação, em rede, da propaganda eleitoral, será da seguinte forma:
Candidatos a prefeito e vice-prefeito - às segundas, quartas e sextas-feiras:
- das 7h às 7h30 e das 12h às 12h30, no rádio;
- das 13h às 13h30 e das 20h30 às 21h, na televisão;
Candidatos a vereador - às terças, quintas-feiras e sábados:
- das 7h às 7h30 e das 12h às 12h30, no rádio;
- das 13h às 13h30 e das 20h30 às 21h, na televisão.
As inserções, destinadas apenas às candidaturas a prefeito e vice-prefeito, serão veiculadas entre 8 e 24 horas, de acordo com o plano de mídia já estabelecido, conforme as normas em vigor.

Contagem
Dessa vez, os candidatos de Contagem também terão a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, conforme prevê o artigo 48 da Lei 9.504/97, introduzido pela Lei 12.034/2009. A propaganda será exibida pela TV Assembleia, que poderá ser assistida das seguintes formas: canal 35 (aberto) por meio de antena externa ou antena interna de UHF, canal digital 61.2 (televisor com receptor digital,também aberto) ou por meio do canal 11 da NET.
As Rádios América (AM) e UFMG (FM), cujas concessões são do município de Contagem, também irão transmitir o programa.
Ao julgar procedente a petição ajuizada pelos 15 partidos com representação naquele município (PT, PTN, PSDC, PTB, PRB, PHS, PRTB, PTC, PPL, PSB, PV, PMN, PSTU, PSC e PSL), o Tribunal baseou-se no artigo 48, da Lei das Eleições (Lei 9.504/97), segundo o qual, nas eleições para prefeitos e vereadores, nos municípios em que não haja emissora de rádio e televisão, a Justiça Eleitoral garantirá aos partidos políticos participantes do pleito a veiculação de propaganda eleitoral gratuita nas localidades aptas à realização de segundo turno de eleições e nas quais seja operacionalmente viável realizar a retransmissão.
Das cidades que poderão ter segundo turno em Minas, Contagem é a única que não tem emissora própria geradora de TV. 
A resolução estabelece, ainda, que as representações e reclamações sobre as propagandas eleitorais dos partidos e candidatos concorrentes às eleições deste ano em Contagem veiculadas durante o horário eleitoral gratuito serão de competência da Comissão de Propaganda Eleitoral daquele município, que tem como presidente o juiz da 90ª Zona Eleitoral.
                                                                                       (Fonte: site do TRE-MG)

sábado, 18 de agosto de 2012

Em 45 cidades brasileiras somente mulheres disputam a prefeitura


De acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), dentre os 5.565 municípios do Brasil, existem 45 cidades onde só há mulheres na disputa pela prefeitura nas eleições de outubro.

Segundo o Tribunal, ao todo são 15.304 candidatos a prefeito inscritos. Destes, 1.907 são mulheres (ou 12,5 % do total).
Nas últimas eleições municipais, em 2008, havia 1.641 mulheres candidatas a prefeituras, dentre 15.903 candidatos (ou 10,3% do total).
O Estado que possui mais municípios somente com mulheres concorrendo à prefeitura é o Rio Grande do Norte, com oito cidades. No Estado de São Paulo, são cinco municípios onde só haverá mulheres na disputa pela prefeitura. Depois de São Paulo, na segunda posição, aparecem Minas Gerais e Paraíba, com quatro cidades cada.
Eleitorado brasileiro:
De uma eleição para outra, ou seja, a cada dois anos, a população apta a votar no Brasil tem aumentado pouco além de 4%, em média - um índice significativamente superior ao do crescimento demográfico em igual período. Este ano, o eleitorado chegou a 135,9 milhões, acaba de informar a Justiça Eleitoral. Isso representa 2/3 da população total, estimada em 192,3 milhões de habitantes.
A maioria dos eleitores brasileiros é formada por mulheres e têm entre 25 e 34 anos. Apenas quatro estados fogem dessa estatística, tendo a maioria dos eleitores formada por homens: Mato Grosso, Pará, Roraima e Rondônia.

Os números também mostram que houve uma queda no número de eleitores com faixa etária entre 16 e 17 anos. Em 2006 eles somavam 2.566.391 e em 2010, 2.391.352.

A alteração na pirâmide etária brasileira com a diminuição do número de jovens e o aumento da população de idade mais avançada tem refletido no eleitorado brasileiro. As faixas etárias entre 45 e 59 anos e 60 e 69 anos demonstraram um aumento significativo, também constatado entre os eleitores com idade superior a 79 anos.

Enquanto nas últimas eleições presidenciais de 2006 os eleitores entre 45 e 59 anos representavam 21%, neste ano já são 23%. Em relação aos idosos, com idade superior a 79 anos o aumento registrado é de 1%.


(Fonte: agências de notícias: UOL, Estadão, O Globo e site do TSE)

Acesse todas as estatísticas sobre o eleitorado do Brasil diretamente no site do TSE, no link abaixo:



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Cartilha do MCCE para as Eleições 2012

O MCCE - Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral - apresenta aos cidadãos, a cartilha ORIENTAÇÕES PARA AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2012, que vem colaborar nas ações de formação do eleitor, tendo em vista o pleito deste ano.

Leia a cartilha completa no link abaixo:



segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Produção legislativa dos vereadores de BH não condiz com funções da vereança


Segundo reportagem de Alice Maciel, publicada nesta segunda-feira (13/08) no jornal Estado de Minas, de cada 10 leis propostas pelos vereadores de Belo Horizonte, oito tratam de novos nomes de ruas e praças, utilidade pública e datas festivas, como aponta levantamento feito pelo Estado de Minas. Há quatro anos, os então candidatos prometeram legislar para melhorar o trânsito, a saúde, a educação e a segurança, mas a prioridade dos parlamentares da capital foi outra. De 2009 para cá, eles aprovaram 735 propostas. Delas, 335 deram nomes a espaços públicos. Criar datas comemorativas e distribuir títulos de utilidade pública a entidades amigas foram os outros assuntos prediletos na Câmara Municipal, que renderam a aprovação de 240 projetos.

Só neste ano, 14 espaços públicos já foram batizados, 17 entidades ganharam o título de utilidade pública e o Dia da República Italiana foi incluído no calendário da cidade. Ou seja, esses foram os temas de 31 das 33 leis propostas e aprovadas pelos vereadores desde janeiro e sancionadas. No entanto, eles não prevaleceram apenas em 2012. Dos 735 projetos sancionados desde 2009, somente 160 (21%) tratam de outros assuntos. Destaque para a Lei Ficha Limpa, aprovada em 2010, e o fim do voto secreto, que virou lei no semestre passado depois de muita pressão popular. Foi ainda sob críticas dos belo-horizontinos nas galerias da Câmara e nas redes sociais que os parlamentares não votaram a favor do reajuste de 61,8% de seus salários.

Veja o vídeo produzido pelo Nesp sobre as funções dos prefeitos e vereadores, abaixo:


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Artigos sobre educação política: reflexões e práticas democráticas


A terceira edição dos Cadernos Adenauer tem a educação política como tema, e mostra  através de um conjunto de exemplos como essas ações podem beneficiar a sociedade,  por meio do fortalecimento de nossa cultura democrática.

Essa publicação está dividida em duas grandes partes: uma teórica, composta pelo  trabalho de Rildo Cosson, co-organizador desse volume, que trata do essencial conceito  de Letramento Político; pelo texto de João Francisco Rezende, capaz de apontar o  quanto o Brasil enfrenta esse desafio oficialmente ao longo de sua história; e pela  análise de Ana Karina Brenner que avalia o quanto a escola estimula a participação  política de um conjunto de alunos em cidade do Rio de Janeiro. 

Na segunda parte temos uma série de exemplos práticos de educação política, entre eles  o texto de Sérgio Praça e Rosangela T. Giembinsky – Deliberação democrática e os  fóruns de cidadania: o caso do Movimento Voto Consciente. Também neste caderno, o  Voto Consciente está exemplificado entre as organizações que atuam com projetos de  educação política, como o Parlamento Jovem - parceria entre a PUC Minas e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Exemplos para o desenvolvimento da democracia no Brasil.

Acesse gratuitamente o volume "Educação política: reflexões e práticas democráticas", dos Cadernos Adenauer, no link abaixo:


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Tempo de propaganda na TV dos candidatos a Prefeito de BH


Observação: O limite de gastos da candidata Maria da Consolação (PSOL) é de 50 mil reais
Fonte: TSE e UOL/Eleições

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Candidatos a prefeito de BH: primeira prestação de contas

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta segunda-feira (06/08) informações sobre a primeira prestação de contas dos candidatos a prefeito de Belo Horizonte. Os dois candidatos que lideram as pesquisas de intenção de voto, o atual prefeito Marcio Lacerda (PSB) e o ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias (PT), já arrecadaram R$ 1,8 milhão para as suas campanhas. 

Nesta primeira prestação de contas, Patrus e Lacerda já gastaram R$ 820 mil. Porém, os gastos de Marcio Lacerda foram dez vezes superiores aos gastos de Patrus Ananias. Enquanto o candidato do PSB informou ter dispendido 744.821,97, o candidato petista informa que gastou R$ 75.893,18.

Na campanha de Lacerda, o maior gasto (R$ 286,1 mil) foi com serviços terceirizados, seguido por produção de programas de rádio ou televisão (R$ 281,5 mil). O candidato do PSB declarou ainda despesas com telemarketing (R$ 105 mil), locação de imóveis (R$ 32,2 mil) e de veículos (R$ 27 mil) e material de expediente (R$ 9,9 mil). Outros itens com menores valores foram alimentação e transporte ou deslocamento. 

Patrus Ananias gastou R$ 3,5 mil com transporte ou deslocamento, R$ 56,3 mil com locação de imóveis e R$ 15,9 com bens móveis.

A candidata do PSTU, Vanessa Portugal, informou ter gasto até agora R$ 2,3 mil. Três outros candidatos a prefeito de Belo Horizonte, Alfredo Flister (PHS), Tadeu Martins Soares (PPL) e Maria da Consolação (PSOL), não registraram receita nem gastos.
O comitê do candidato do PCO, Pedro Paulo, não prestou contas das receitas e despesas de campanha ao TSE.

Você pode consultar detalhes da prestação de contas dos candidatos de todos os municípios brasileiros acessando o site do TSE, no link abaixo:

http://www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2012/prestacao-de-contas/prestacao-de-contas-eleicoes-2012
(Com informação de agências de notícias)

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Conheça a Central do Eleitor do TSE


A Central do Eleitor tem por finalidade servir de canal de comunicação direto e efetivo entre o cidadão e o Tribunal Superior Eleitoral, prestar informações e esclarecimentos institucionais, receber informações, consultas, sugestões, questionamentos, reclamações, críticas e elogios, bem como auxiliar e incentivar ações que estimulem o exercício da cidadania.

Não serão atendidos pela Central do Eleitor pedidos que envolvam consultoria e assessoria jurídica por serem atividades privativas da advocacia, conforme determina o artigo 1º, inciso II, da Lei nº 8.906, de 1994, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil - OAB.

Os questionamentos encaminhados, via formulário da Central do Eleitor, serão respondidos em até 2 (dois) dias úteis.

Acesse no link abaixo a Central do Eleitor do TSE:

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Denúncia on line: propaganda eleitoral irregular


O Tribunal Superior Eleitoral publicou a Resolução 23.320/2011  com as regras sobre propaganda eleitoral a serem seguidas nas eleições de 2012. 
No site do TRE/MG estão relacionados os tipos de propaganda mais comuns utilizados por partidos políticos e candidatos em suas campanhas eleitorais, com informações sobre o que pode ou não ser feito. 
Ressalte-se que as orientações têm o caráter apenas informativo, não sendo dispensável, portanto, a leitura integral da legislação sobre o tema.
Lembre-se: A propaganda eleitoral é permitida  a partir do dia 6 de julho e não poderá ser cerceada, desde que realizada em obediência à legislação aplicável.
Veja, no link abaixo, o site com as regras da propaganda eleitoral e tenha acesso a página para denúncias de propaganda eleitoral irregular:

Identificação biométrica alcançará mais de 7,7 milhões de eleitores nas Eleições 2012


A tecnologia que identifica o eleitor pelas impressões digitais na hora de votar alcançará mais de 7,7 milhões de pessoas de 299 municípios de 24 Estados brasileiros nas eleições municipais de outubro. O número foi divulgado pela coordenação do projeto de identificação biométrica do eleitor após o processamento e a auditoria do cadastro de eleitores, encerrados em julho último. A expectativa do TSE é que até 2018 todos os eleitores brasileiros possam votar após serem identificados pelas digitais.

A biometria é uma tecnologia que confere ainda mais segurança à identificação do eleitor no momento da votação. O leitor biométrico acoplado à urna eletrônica deve confirmar a identidade de cada eleitor, comparando as impressões digitais com todo o banco de dados disponível. Dessa forma, é praticamente inviável a tentativa de fraude na identificação do votante, uma vez que cada pessoa tem digitais únicas.

Acesse aqui a relação dos municípios onde haverá identificação biométrica do eleitor nas Eleições 2012.

Fonte: site do TSE

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