sábado, 30 de maio de 2015
quinta-feira, 28 de maio de 2015
CONGRESSO EM FOCO: Partidos vão ao STF contra financiamento privado de campanha
Mandado de segurança será impetrado nesta sexta-feira por PT, PPS, Psol, PSB, Pros e PCdoB.
Parlamentares de seis partidos (PT, PPS, Psol, PSB, Pros e PCdoB) vão ingressar, nesta sexta-feira (29), no Supremo Tribunal Federal (STF), com um mandado de segurança pedindo a anulação da sessão da Câmara dos Deputados que aprovou a inclusão do financiamento eleitoral por empresas na Constituição. Os deputados alegam que houve vícios de procedimento durante a análise da proposta. A petição já foi assinada por mais de 50 deputados.
Após uma intensa articulação de bastidor do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a Casa aprovou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que regulamenta a doação de empresas privadas a partidos políticos. A PEC recebeu 330 votos a favor, 141 votos contrários e uma abstenção. Este foi o primeiro item da reforma política a passar pela Câmara. A proposta ainda terá de ser aprovada em segundo turno para depois seguir ao Senado. A matéria foi apreciada um dia após a Câmara já ter rejeitado texto semelhante sobre o financiamento privado. A diferença é que a versão anterior incluía na Constituição a doação por empresas também a candidatos. Pela nova versão, pessoas jurídicas só poderão doar para legendas.
Inconstitucionalidade
Os deputados contrários a doações por empresas alegam que o presidente da Casa feriu o artigo 60 da Constituição, tanto no parágrafo 5º, quanto no inciso primeiro. O parágrafo 5º afirma que “a matéria constante de proposta de emenda rejeitada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa”; já o inciso primeiro determina que qualquer PEC deve ter a assinatura de pelo menos um terço da Câmara. O texto aprovado foi apresentado pelo PRB e tinha em torno de 50 assinaturas.
“A Constituição foi rasgada ontem”, disse o deputado Alessandro Molon (PT-RJ). Os deputados acreditam que são grandes as chances de a PEC cair no Supremo devido aos vícios de procedimento. Além disso, o fato de pelo menos seis ministros já terem se manifestado contra o financiamento privado também é apontado como fator que pode facilitar o deferimento do mandado de segurança no STF.
O presidente da Câmara ironizou a iniciativa destes parlamentares. “Ih. Já tem uns 50 que eles entraram lá [no Supremo], vão ser 51… O que eu falei foi sobre o artigo original do relator. As emendas aglutinativas podem dar entrada a qualquer tempo foi assinada por quase todos os líderes, como não tinha número [de assinaturas]?”, declarou Cunha.
Fonte: Site Congresso em Foco
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Reforma política
terça-feira, 26 de maio de 2015
A coleta de assinaturas não acabou: continue enviando os formulários
- May 25, 2015
- Sem Comentários
- adminMCCE
Em Comunicado, Coalizão reforça coleta física de assinaturas e lança coleta virtual
COMUNICADO
Brasília/DF, 25 de maio de 2015.
Estamos chegando à fase mais importante da atual etapa de lutas pela Reforma Política Democrática.
A correlação de forças na Câmara dos Deputados aponta para um possível retrocesso. Em função disto, necessitamos ampliar a denúncia contra a tentativa de constitucionalizar o financiamento de campanhas por empresas e contra a aprovação do chamado “Distritão”. Devemos, ainda, continuar a coleta de assinaturas físicas e virtuais de apoio ao projeto de Reforma Política Democrática da Coalizão. Quanto maior o número de assinaturas, tanto físicas como virtuais,mais força ganha a nossa proposta. A assinatura de apoio pela internet pode ser feita pelo site: Avaaz.
Por outro lado, a pressão direta sobre os parlamentares, em seus respectivos estados, é de fundamental importância. A experiência política indica que as pressões sobre os parlamentares, em suas respectivas bases eleitorais, exercem forte influência sobre os mesmos.
A hora é de intensificar a luta contra o retrocesso e pela Reforma Política Democrática!
Executiva da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas
OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)
CTB Nacional (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político
CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)
Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura)
MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral)
CUT Brasil (Central Única dos Trabalhadores)
UNE (União Nacional dos Estudantes)
Reforma Política Democrática e Eleições Limpas
Sua assinatura vai virar lei.
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Reforma política
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Mais de 630 mil assinaturas da Reforma Política Democrática entregues à Câmara dos Deputados
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Reforma política
terça-feira, 19 de maio de 2015
Coalizão promove ato contra constitucionalização da corrupção
No Dia Nacional de Mobilização Contra a Constitucionalização da Corrupção, 20 de maio, a Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, formada por mais de 100 entidades, entre elas a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), promove uma caminhada e um ato cultural em repúdio à corrupção e ao parecer da Comissão Especial da Câmara dos Deputados para a Reforma Política, às 9h, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF).
O relatório apresentado à Comissão de Reforma Política da Câmara tem como principais pontos o fim da reeleição para presidente, governador e prefeito; mandato de cinco anos para todos os eleitos; financiamento misto de campanha (recursos de pessoas físicas e de empresas) com limite para doações; e voto no chamado “distritão” para deputados e vereadores, uma espécie de eleição majoritária para os cargos legislativos, em que os mais votados são eleitos. A proposta pretende tornar constitucional o financiamento empresarial das campanhas.
Proposta da Coalizão
Lançada em 2013, a Coalizão pela Reforma Política Democrática tem coletado assinaturas para o projeto de lei de iniciativa popular que visa: a extinção do financiamento das campanhas políticas por empresas; a reformulação do sistema político, com a inclusão da paridade no número de homens e mulheres no parlamento e aumento da participação de grupos sub-representados, como indígenas e negros; a regulamentação do artigo 14 da Constituição, que trata dos mecanismos da democracia direta, como plebiscito, referendo e projeto de lei de iniciativa popular.
São necessárias 1,5 milhão de assinaturas para que o projeto seja apresentado ao Congresso Nacional. Nos trabalhos realizados pela Comissão para a Reforma Política da Câmara dos Deputados, representantes da Coalizão participaram de sessões com o objetivo de apresentar a proposta defendida por 113 entidades da sociedade civil (saiba quais são aqui).
Para aderir ao Projeto de Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, imprima o formulário pelo site (www.reformapoliticademocratica.org.br), assine e envie para a Secretaria Nacional da Coalizão (SAS, Quadra 05, Lote 2, Bloco N, Edifício OAB, 1º andar, Brasília/DF - CEP: 70.070-913).
O relatório apresentado à Comissão de Reforma Política da Câmara tem como principais pontos o fim da reeleição para presidente, governador e prefeito; mandato de cinco anos para todos os eleitos; financiamento misto de campanha (recursos de pessoas físicas e de empresas) com limite para doações; e voto no chamado “distritão” para deputados e vereadores, uma espécie de eleição majoritária para os cargos legislativos, em que os mais votados são eleitos. A proposta pretende tornar constitucional o financiamento empresarial das campanhas.
Proposta da Coalizão
Lançada em 2013, a Coalizão pela Reforma Política Democrática tem coletado assinaturas para o projeto de lei de iniciativa popular que visa: a extinção do financiamento das campanhas políticas por empresas; a reformulação do sistema político, com a inclusão da paridade no número de homens e mulheres no parlamento e aumento da participação de grupos sub-representados, como indígenas e negros; a regulamentação do artigo 14 da Constituição, que trata dos mecanismos da democracia direta, como plebiscito, referendo e projeto de lei de iniciativa popular.
São necessárias 1,5 milhão de assinaturas para que o projeto seja apresentado ao Congresso Nacional. Nos trabalhos realizados pela Comissão para a Reforma Política da Câmara dos Deputados, representantes da Coalizão participaram de sessões com o objetivo de apresentar a proposta defendida por 113 entidades da sociedade civil (saiba quais são aqui).
Para aderir ao Projeto de Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, imprima o formulário pelo site (www.reformapoliticademocratica.org.br), assine e envie para a Secretaria Nacional da Coalizão (SAS, Quadra 05, Lote 2, Bloco N, Edifício OAB, 1º andar, Brasília/DF - CEP: 70.070-913).
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Reforma política
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Reforma política: movimentos pedem constituinte exclusiva
No dia 26 de maio, terça, haverá em Brasília uma grande atividade em defesa da reforma
política via Constituinte.
Neste
dia será votada a PEC 352, intitulada "PEC da corrupção". Essa é a
Proposta de Emenda à Constituição que vem sendo debatida e articulada pelos
deputados e senadores, pois legitimará, dentre tantas outras coisas, o
financiamento empresarial de campanha, que é hoje um dos grande pilares da corrupção, permitindo que as empresas continuem mandando no nosso país.
Haverá
atos no Congresso nacional e uma plenária nacional dos movimentos sociais para
traçar os próximos passos desta luta.
Uma grande delegação sairá de Minas Gerais, de diversas cidades. De Belo
Horizonte sairão dois ônibus.
Os
interessados devem fazer a inscrição com a secretaria do plebiscito
encaminhando seus dados para: plebiscitopopularmg@gmail.com
NOME
COMPLETO:
IDENTIDADE
E CPF:
TELEFONE:
E-MAIL:
Ida
Saída
de BH: 25/05 (de noite)
Chegada
em Brasília: 26/05 (pela manhã)
Retorno
Saída
de BSB: dia 26/05 (de noite)
Chegada
em BH: dia 27 /05 (pela manhã)
Qualquer dúvida: Secretaria
Operativa - Minas Gerais
(31) 3238-5000 / (31)3238-5041
Por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político.
"O povo quer tá no poder; o povo quer participar; por isso vamos construir o
plebiscito popular"
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Reforma política
quinta-feira, 14 de maio de 2015
Atrasado e antidemocrático – Sai o parecer da Comissão Especial da Câmara dos Deputados para a Reforma Política
Brasília – A Comissão Especial da Câmara dos Deputados para a Reforma Política, apresentou nesta terça-feira (12/05), o relatório produzido sobre a Reforma Política.
Já no início de seu pronunciamento, o Deputado Marcelo Castro, relator da proposta, disse que o trabalho da comissão se deu em “ritmo acelerado, de Frevo de Olinda” e que a comissão visitou quase todos os estados e ouviu a sociedade civil organizada.
Os principais pontos apresentados foram:
- Fim da reeleição para presidente, governador e prefeito;
- Mandato de cinco anos para todos os eleitos;
- Financiamento misto de campanha (recursos de pessoas físicas e de empresas)
com limite para doações;
- Voto “Distritão” para deputados e vereadores.
Luciano Santos, advogado especialista em direito eleitoral, codiretor do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), e representante da executiva da Coalizão Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, disse que o relatório apresentado pela comissão está bem longe do que almeja a sociedade civil organizada.
Santos afirma que o parecer da Comissão Especial pela Reforma Política da Câmara não trouxe nenhuma surpresa, e se manteve fiel à proposta do PMDB em manter o financiamento empresarial, estabelecendo “voto distritão” como forma de escolha dos candidatos ao legislativo.
Para ele, os pontos principais apresentados não trazem novidades, “apenas esboçam um desejo de ver estabelecidos limites para os gastos de campanha como forma de diminuir os custos e evitar os desvios que temos hoje, assim, mantendo a mesma forma e conceito existentes, ainda porque hoje já existe disposição legal que exige que o Congresso estabeleça limites de gastos, o que nunca ocorreu”.
O diretor disse ainda que, como se previa, a proposta da comissão da Câmara é “só para os outros” pois não estabelece a impossibilidade de reeleição do legislativo e altera a forma de votação para o senado.
Márlon Reis, um dos fundadores do MCCE, disse que o relatório aprovado reflete uma visão atrasada e antidemocrática da política. Ela dá mais força aos poderosos locais e exclui as minorias. Reis disse ainda que a sociedade precisa se mobilizar contra o que chamou de “desastre”.
Para a executiva da Coalizão, a expectativa é que a própria comissão, ao votar o relatório, possa se posicionar contra as propostas por ela apresentadas e se assim não for, que o plenário possa buscar as correções necessárias, sugeridas no projeto de iniciativa popular
pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas.
O desafio continua em lutar por sua proposta considerada indispensável ao fortalecimento da democracia e pelo combate à corrupção.
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Reforma política
terça-feira, 12 de maio de 2015
terça-feira, 5 de maio de 2015
BOLETIM REFORMA POLÍTICA DEMOCRÁTICA
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Reforma política
É hora de intensificar a campanha por uma reforma do sistema político
Até a votação da reforma proposta pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados, prevista para 26 de maio, uma série de eventos e atos está marcada para pressionar os parlamentares, como a entrega de assinaturas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular.
A luta pela reforma do sistema político eleitoral brasileiro terá dias intensos pela frente no Congresso Nacional. A votação no plenário da Câmara dos Deputados está prevista para o dia 26 de maio e os sinais que vêm de lá não são muito animadores. O que se desenha pelos trabalhos da Comissão Especial da Reforma Política, presidida pelos deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Marcelo Castro (PMDB-PI), é a constitucionalização do financiamento empresarial das campanhas políticas e o voto distrital misto - exatamento o que NÃO queremos. O relatório da Comissão deve ficar pronto agora no final de abril e, por isso, temos que intensificar a campanha por uma reforma política democrática.
Para José Antônio Moroni, do colegiado de gestão do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), a sociedade precisa interferir no processo de reforma em discussão no Congresso e fazer pressão sobre os parlamentares, caso contrário trocaremos seis por meia dúzia. "Se deixarmos exclusivamente não mão dos deputados, a reforma que sairá do Congresso não atenderá aos interesses da sociedade. Quem tem que dizer qual reforma política que o país quer é a sociedade". Segundo Moroni, a coleta de assinaturas por um Projeto de Lei de Iniciativa Popular ajuda a pressionar o parlamento por uma reforma de fato. "Estamos dizendo que o povo tem o direito de influenciar esse debate, apresentando propostas, que devem ser levadas em conta pelos deputados."
No dia 11 de maio, data limite para o envio das assinaturas da Iniciativa Popular pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas. Você já assinou? Pois assine!
Nos dias 12 e 13 de maio será realizadou outro ato importante, também em Brasília, contra a PEC da Impunidade e contra o financiamento empresarial de campanha, e em defesa do voto proporcional, paridade de sexo e participação popular.
Uma semana depois, no dia 20 de maio, outro ato massivo em Brasília, contra a corrupção e pelo fim do financiamento empresarial das campanhas políticas. As assinaturas coletadas para o Projeto de Lei de Iniciativa Popular para a Reforma Política Democrática serão entregas nesse mesmo dia, no Congresso.
Fonte: Plataforma pela Reforma do Sistema Político
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