segunda-feira, 13 de julho de 2015

Pesquisa Datafolha: 74% da população é contra financiamento de empresas

Pesquisa feita pelo Instituto Datafolha divulgada no dia 6 de julho, mostra que 74% dos brasileiros são contra o financiamento de campanha por empresas privadas. Outros 16% são a favor e 10% não sabem. Segundo o mesmo levantamento, 79% dos entrevistados acreditam que as doações de empresas estimulam a corrupção. A pesquisa foi encomendada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), membro da Coalizão e defensora do fim do financiamento empresarial.

Quanto maior a escolaridade, maior a defesa do fim desse tipo de financiamento: 80% entre os que têm curso superior, 77% no grupo com ensino médio, e 68% entre aqueles apenas com o fundamental. Em relação à renda familiar, o grupo que mais se opõe ao financiamento empresarial é aquele que recebe entre cinco e dez salários mínimos: 82%. Os homens (78%) querem mais o fim do financiamento empresarial que as mulheres (70%).
Por região e por preferência partidária, não há muitas variações. A oposição ao financiamento empresarial é de 75% no PT e no PSDB e de 77% no PMDB. Nas regiões, varia de 71% no Norte/Centro-Oeste a 77% no Sul.
Enquanto 79% dos entrevistados acreditam que o financiamento empresarial estimula a corrupção, 12% acham que não há relação entre as duas coisas. Para 3%, ocorre exatamente o oposto: esse tipo de financiamento combate a corrupção. Outros 6% não souberam responder essa pergunta.
Segundo a pesquisa, 65% têm conhecimento de que partidos e candidatos podem ser financiados por empresas durante as eleições. Considerando toda a amostra do levantamento, 21% dizem estar bem informados a respeito do tema, enquanto 34% afirmam estar mais ou menos informados e 11% sustentam estar mal informados. Os outros 35% não têm conhecimento do assunto. A taxa de conhecimento é maior entre os homens, os mais escolarizados, os mais ricos e os moradores da Região Sul.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

O Jornalismo como Instrumento de Transformação Social

O Núcleo de Estudos Sociopolíticos da PUC Minas (Nesp), em parceria com a Secretaria de Cultura e Assuntos Comunitários (Secac) - através do projeto Conexão Ciência e Cultura -, a Faculdade de Comunicação e Artes (FCA), a Faculdade de Psicologia e outros institutos e cursos da PUC Minas realizará o debate intitulado O Jornalismo como Instrumento de Transformação Social, com a presença da jornalista e escritora Daniela Arbex. 

O evento será realizado no dia 31 de agosto, às 19h, no Teatro João Paulo II (prédio 30), campus Coração Eucarístico, no dia 31 de agosto, às 19 horas.

Ganhadora do prêmio Esso de Jornalismo em 2012, com o livro Holocausto Brasileiro - Vida, Genocídio e 60 Mil Mortes no Maior Hospício do Brasil, Daniela Arbex também apresentará ao público presente o novo livro Cova 312, enquanto  o Nesp lançará o livro 50 Anos do Golpe Civil-militar: a Igreja e a Universidade.

Após a conferência de Daniela Arbex, haverá um debate sobre o trabalho dela de pesquisa e produção dos dois best-sellers. Por fim, os três livros - que refletem importantes estudos e documentos sobre violações de direitos humanos ocorridas no Brasil nas últimas décadas - serão apresentados e lançados.

Sobre a autora:
Daniela Arbex é autora do best-seller Holocausto Brasileiro, eleito Melhor Livro-Reportagem do Ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte (2013) e segundo melhor Livro-Reportagem no prêmio Jabuti (2014). Com mais de 100 mil exemplares vendidos no Brasil e em Portugal, a obra ganha as telas da TV em 2016, no documentário produzido com exclusividade para a HBO, com exibição prevista em mais de vinte países. Uma das jornalistas mais premiadas de sua geração, Daniela tem mais de vinte prêmios nacionais e internacionais no currículo, entre eles três prêmios Esso, o americano Knight International Journalism Award (2010) e o prêmio IPYS de Melhor Investigação Jornalística da América Latina (2009). Há vinte anos trabalha no jornal Tribuna de Minas, onde é repórter especial.

Resenha dos livros:

Holocausto Brasileiro - Vida, Genocídio e 60 Mil Mortes no Maior Hospício do Brasil é um livro-reportagem fundamental, no qual Daniela Arbex resgata do esquecimento um dos capítulos mais macabros da nossa história: a barbárie e a desumanidade praticadas, durante a maior parte do século XX, no maior hospício do Brasil, conhecido por Colônia, situado na cidade mineira de Barbacena. Ao fazê-lo, a autora traz à luz um genocídio cometido, sistematicamente, pelo Estado brasileiro, com a conivência de médicos, funcionários e também da população, pois nenhuma violação dos direitos humanos mais básicos se sustenta por tanto tempo sem a omissão da sociedade. Pelo menos 60 mil pessoas morreram entre os muros da Colônia.

Cova 312, A Longa Jornada de uma Repórter para Descobrir o Destino de um Guerrilheiro, Derrubar uma Farsa e Mudar um Capítulo da História do Brasil foi escrito como um romance. Nele, se conta a história real de como as Forças Armadas mataram pela tortura um jovem militante político, forjaram seu suicídio e sumiram com seu corpo. Daniela Arbex reconstitui o calvário deste jovem, de seus companheiros e de sua família até sua morte e desaparecimento. E continua investigando até descobrir seu corpo, na anônima Cova 312 que dá título ao livro.

50 anos do golpe civil-militar: a Igreja e a Universidade é o quarto volume da série Cadernos Temáticos, do Nesp. Passado meio século desde o dia 31 de março de 1964, nada há a comemorar. Não há motivo para celebração. Todo motivo de festa está associado não ao golpe, mas à vida de tantas pessoas que ousaram pensar que um modelo diferente era necessário e possível. É com o intuito de deixar ressoar essas variadas vozes que reavivam a memória dos fatos ocorridos no Brasil a partir de 1964 que o Núcleo de Estudos Sociopolíticos da PUC Minas apresenta o livro, enfocando aspectos diversos do golpe civil-militar. O perfil dos autores é bastante diversificado. São variados também os destinos que cada um deles seguiu nas décadas posteriores aos acontecimentos relembrados.


Outras informações: Nesp (31) 3319-4978 ou nesp@pucminas.br.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Não ao financiamento de campanha por empresa

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Carta Circular n. 004/2015 – Coalizão                           Brasília/DF, 02 de julho de 2015.
Estimados (as) amigos (as),
A Secretaria Executiva da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, em reunião realizada no dia 02 de julho do corrente ano, analisando o processo de votação da reforma política na Câmara concluiu pela necessidade de adotar um conjunto de iniciativas visando, no segundo turno, reverter o resultado nefasto da constitucionalização do financiamento de campanha por empresa.
Para se obter este resultado torna-se necessário uma pressão sobre os parlamentares nos seus respectivos Estados. Experiências passadas nos mostra que a pressão sobre os parlamentares, em suas bases eleitorais, é o caminho mais eficiente para mudanças em suas posições.
Compartilhamos a Carta Aberta assinada pela Coalizão que sugerimos seja amplamente divulgada (clique aqui para baixar). Disponibilizamos também a lista com o voto de todos os parlamentares nas duas votações (clique aqui). É importante   que haja iniciativas sobretudo voltadas para os deputados que mudaram de posição e para aqueles que as entidades que compõem a Coalizão nos Estados mantenham algum relacionamento.
Dentre as formas de pressão sugerimos conversas com os parlamentares, envio de telegramas, envio de e-mails, telefonemas e uma forte pressão pelas redes sociais, além de manifestações como, por exemplo, a recepção em aeroportos.
Solicitamos às diversas entidades nacionais que se articulem com suas representações estatuais visando difundir o material em anexo e estimular a mobilização, neste final de semana e inicio da próxima, já que o segundo turno da votação está previsto para o dia 7 ou 8 do corrente mês.
É hora de centrarmos todas as forças na luta contra o financiamento de campanha por empresas, fator de estimulo da influencia do poder econômico nas eleições e da corrupção eleitoral.
Atenciosamente,
Executiva da Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)
CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil)
Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura)
CTB Nacional (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
CUT Brasil (Central Única dos Trabalhadores)
MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral)
Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político
UNE (União Nacional dos Estudantes)

Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas
Secretaria da Coalizão – SAS Quadra 05, Lote 02, Bloco N, Edifício OAB, 1º andar – Brasília/DF, CEP: 70070-913
Telefone: (61)2193-9750 | (61) 2193 9725 – E-mail: secretaria@reformapoliticademocratica.org.br, coalizao2013@gmail.com Site: www.reformapoliticademocratica.org.br

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Le Monde: Tragédia Grega esconde segredo de bancos privados

Convidada pela presidente do Parlamento Grego Deputada Zoe Konstantopoulou para colaborar com o Comité da Verdade sobre a Dívida Pública, a Coordenadora Nacional da Auditoria Cidadã da Dívida no Brasil analisa as ameaças impostas pelos bancos ao povo grego
por Maria Lucia Fattorelli


A Grécia está enfrentando um tremendo problema de dívida pública e uma crise humanitária. A situação atual é muitas vezes pior do que a de 2010, quando a Troika –FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu – impôs seu “plano de resgate” ao país, justificado pela necessidade de apoiar a Grécia. Na realidade, tal plano tem sido um completo desastre para a Grécia, pois o país não tem obtido absolutamente nenhum benefício com os peculiares acordos de dívida implementados desde então.


O que quase ninguém comenta é que um outro exitoso plano de resgate foi efetivamente implementado naquela mesma época em 2010, não para a Grécia, mas para os bancos privados. Por trás da crise grega há um enorme e ilegal plano de resgate de bancos privados. E a forma pela qual tal plano está se dando representa um imenso risco para toda a Europa.

Depois de cinco anos, os bancos conseguiram tudo o que queriam. Por outro lado, a Grécia mergulhou numa verdadeira tragédia: o país aprofundou gravemente seu problema de dívida pública; perdeu patrimônio estatal à medida em que acelerou o processo de privatizações, assim como encolheu drasticamente sua economia. Pior que tudo, tem amargado imensurável custo social representado pelas vidas de milhares pessoas desesperadas que tiveram seu sustento e seus sonhos cortados pelas severas medidas de austeridade impostas desde 2010. Saúde, educação, trabalho, assistência, pensões, salários e todos os demais serviços sociais têm sido afetados de forma destrutiva.

A distribuição do Orçamento Nacional da Grécia mostra a predominância dos gastos com a dívida sobre todos os demais gastos estatais. De fato, os gastos com o pagamento de empréstimos, outras obrigações de dívida, juros e outros custos absorvem 56% do orçamento estatal:

GRÉCIA – 2013 ORÇAMENTO NACIONAL EXECUTADO
TOTAL DESPESAS EM EUROS € 133.726.068.519,09

Fonte: Εισηγητική Έκθεση Απολογισµού και Ισολογισµού 2013 – p. 90.
Elaborado por Stavros Papaioannou.


Em Maio de 2010, ao mesmo tempo em que todas as atenções estavam focadas nas abundantes notícias sobre a interferência da Troika na Grécia, com seu peculiar “plano de resgate” grego, um outro plano de efetivo resgate bancário viabilizado por um conjunto de medidas ilegais também estava sendo aprovado, mas atenção alguma foi dispensada a esse último.

Leia o artigo completo no site do Le Monde Diplomatique, clicando AQUI >>>>

Câmara rejeita PEC que reduz maioridade penal para crimes hediondos

Foi rejeitado o texto de autoria da comissão especial sobre o tema. Em data a ser definida, os deputados ainda poderão votar o texto original da proposta, que reduz a maioridade para todos os tipos de crimes.

Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Sessão extraordinária para discussão e votação da PEC da maioridade penal (PEC 171/93)
Plenário teve debate acirrado sobre a PEC. Na votação, foram 303 votos a favor, quando o mínimo necessário eram 308.
O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, na madrugada desta quarta-feira (1º), o texto da comissão especial para a PEC que reduz a maioridade penal (PEC 171/93). Foram 303 votos a favor, quando o mínimo necessário eram 308. Foram 184 votos contra e 3 abstenções.
A discussão, no entanto, ainda não se encerrou, avisou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Ele lembrou que o Plenário ainda tem de votar o texto original da proposta ou outras emendas que tramitam em conjunto.
“Eu sou obrigado a votar a PEC original para concluir a votação ou o que os partidos apresentarem. No curso da votação, poderão ser apresentadas várias emendas aglutinativas. A votação ainda está muito longe de acabar, foi uma etapa dela”, disse Cunha.
Ainda não há data para a retomada da discussão. Eduardo Cunha disse que a proposta poderá voltar à pauta na semana que vem ou, se isso não for possível, no segundo semestre. Antes do recesso, o Plenário ainda precisa votar o segundo turno da PEC da Reforma Política.

A proposta rejeitada reduziria de 18 para 16 anos a maioridade penal para crimes hediondos, como estupro, latrocínio e homicídio qualificado (quando há agravantes). O adolescente dessa faixa etária também poderia ser condenado por crimes de lesão corporal grave ou lesão corporal seguida de morte e roubo agravado (quando há uso de arma ou participação de dois ou mais criminosos, entre outras circunstâncias). O texto original, que pode ir à votação, reduz a maioridade para 16 em todos os casos.
A decisão apertada – faltaram 5 votos para aprovar a proposta – foi recebida com gritos por deputados e manifestantes das galerias, que cantaram “Pula, sai do chão, quem é contra a redução” e outras palavras de ordem. A sessão chegou a ser suspensa pelo presidente da Câmara para que as galerias fossem esvaziadas.
O relator da proposta, deputado Laerte Bessa (PR-DF), lamentou o resultado. “Infelizmente, nós perdemos. Eu fico triste, como parlamentar, e mais ainda como cidadão”, disse o deputado.
Bessa avaliou que as chances de vitória na PEC original são reduzidas. “O acordo foi feito com base nesse substitutivo”, explicou.
Reforma do ECA
O debate da PEC foi acirrado. Foram mais de três horas de discussão em um Plenário dividido, mas com uma opinião em comum: todos os discursos reconheceram que o Brasil enfrenta problemas no controle da criminalidade e que o Congresso precisa ampliar o debate.

Para os deputados contrários à PEC, a solução não está no julgamento de menores entre 16 e 17 anos como adultos, mas na revisão do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para aumentar o tempo de internação do jovem infrator no sistema atual de medida socioeducativa.
Para o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), a revisão do ECA deve ser prioridade da Câmara. “Agora é dialogarmos para, imediatamente, colocarmos em funcionamento a comissão especial de reforma do ECA. O governo apresentou uma proposta que amplia o prazo de internação, coloca mais rigidez para quem utiliza menores para cometer crimes contra a vida e separa os que cometem crimes contra a vida dos demais”, disse.
O deputado Tadeu Alencar (PSB-PE) lembrou que, nos últimos dez anos, o Congresso aprovou diversas leis aumentando o tempo de pena de diversos crimes, mas ainda assim a violência não diminuiu. “O que reduz a violência é a certeza da aplicação dessa pena. Para oferecer ao Brasil uma solução adequada, é preciso fazer um diagnóstico. E vai se chegar à conclusão de que ela é fruto da exclusão”, disse.
Para o líder do Pros, deputado Domingos Neto (CE), uma reforma no ECA poderia garantir a aplicação mais rápida de uma pena ao adolescente infrator, já que o processo é mais rápido do que o previsto no Código Penal. “Se punido pelo Código Penal, um jovem poderia estar solto em um ano e meio por progressão da pena, mas, se mudarmos o ECA, ele poderá cumprir pena de até 8 anos”, disse.
Domingos Neto afirmou ainda que a mudança legal precisa vir acompanhada de investimentos do governo federal nas instituições de internação.
Educação
Os deputados do PT, contrários ao texto, enfatizaram o discurso de que o jovem precisa de mais educação. “Não ofereçam a desesperança dos presídios, que não têm melhorado a vida de ninguém, a jovens que podemos resgatar”, apelou a deputada Maria do Rosário (PT-RS).

O deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA) ressaltou que a redução da maioridade penal vai na contramão das experiências mundiais e não tem estudos a seu favor. “A reincidência entre os que cumprem pena no sistema prisional é de 70%, enquanto a reincidência entre os que cumprem medida socioeducativa é de apenas 36%”, disse.
Deputados também demonstraram preocupação com o efeito da regra em outras normas em vigor, como a idade mínima para dirigir, leis sobre exploração sexual e a proibição da venda de bebidas alcoólicas para menores. A preocupação foi levantada pelo deputado Glauber Braga (PSB-RJ). “Precisamos avaliar o valor da repercussão que essa decisão pode ter sobre outras áreas do mundo do direito – como a ampliação do direito de dirigir a partir dos 16”, disse.
Defesa da PEC
Defensores da redução da maioridade se ampararam nos casos de crimes violentos entre jovens de 16 e 17 anos para pedir a redução da idade mínima. Para o deputado Capitão Augusto (PR-SP), os jovens que seriam afetados pela proposta são “marginais”, não “garotos inocentes”. “O ECA é fraco, não pune, tanto é que, após atingir a maioridade penal, esse marginal sai com ficha limpa, independentemente dos crimes bárbaros que tenha praticado”, disse.

O líder do PMDB, deputado Leonardo Picciani (RJ), destacou que o foco da proposta era punir crimes contra a vida. “É um texto que tem equilíbrio, propõe a redução apenas para os casos graves, sobretudo os crimes contra a vida. Suprimir uma vida é injustificável na idade e na classe social que for”, disse.
Deputados também citaram pesquisa do Instituto Datafolha que apontou 87% da população favorável à redução da maioridade penal. "É um desejo do povo brasileiro. Quase 90% da população brasileira, nas pesquisas, exige essa redução”, disse o relator da proposta, deputado Laerte Bessa (PR-DF).
Participação intensa
A disputa sobre a PEC da Maioridade Penal começou no início da semana, quando estudantes contrários à PEC se instalaram no gramado do Congresso Nacional. Os estudantes acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a presença nas galerias do Plenário. Nesta terça-feira, houve tumulto entre manifestantes, parlamentares e policiais legislativos em alguns pontos da Câmara dos Deputados.

O acesso às galerias foi autorizado a um número reduzido de pessoas, por meio de senhas distribuídas por partidos. Manifestantes favoráveis e contrários acompanharam toda a votação de maneira pacífica, munidos de cartazes e camisetas.
Parlamentares também se utilizaram de cartazes para expressar a opinião. Os deputados do Psol levantaram cartazes dizendo “Redução não é a solução”, enquanto o deputado Silas Freire (PR-PI) levou uma faixa para dizer que a redução é uma resposta a crimes como o estupro de meninas no Piauí. Vários deputados também usaram camisetas declarando a posição.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:


Fonte: Portal da Câmara dos Deputados
Reportagem – Carol Siqueira e Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli

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