domingo, 26 de agosto de 2012

COMO ESCOLHER O CANDIDATO?


Antes de votar, é necessário saber quem é o candidato. 

Em ano de eleições nos perguntamos: de que forma nosso voto pode fazer a  diferença?  Votamos com responsabilidade porque nossas atitudes nas eleições têm consequências. E se, na hora de votar, ficarmos atentos às características de nosso candidato, temos grande chance de escolher os melhores ou os de menor risco. 

Nem sempre o que o candidato aparece ser (honesto, trabalhador, inteligente etc.), corresponde ao que ele está disposto a fazer por nós, seus eleitores. Há diversos critérios que podemos observar no candidato antes de fazer nossa escolha: competência, histórico, de que forma atuou em outros cargos, proposta de campanha, compromisso ético etc. 

Histórico do candidato – O histórico é uma das fontes mais confiáveis para descobrimos se ele é ou não bem intencionado. E se é capaz de cumprir suas promessas. Olhando para seu passado, podemos saber o que o candidato irá fazer no futuro. 

Propostas de campanha – Cobre de seu candidato o conjunto de propostas que ele pretende realizar, caso seja eleito. Sabendo quais são suas propostas, você pode averiguar se elas são consistentes e se batem com o que você pode espera que seja feito pelos seus representantes. 

Viabilidade das propostas – Para evitarmos que os candidatos nos enganem com falsas promessas, devemos ficar atentos se suas propostas parecem difíceis de serem cumpridas e se ele promete “mundos e fundos”. Vale a pena também descobrir se o cargo a que ele está concorrendo permite que ele cumpra o que prometeu. 

Dicas para o eleitor responsável escolher seu candidato 

O bom candidato, normalmente, é aquele que: 

(Se já exerceu um cargo eletivo) 

- Tem uma história de luta pelos direitos daqueles que o elegeram; 

- Cumpriu até o fim os mandatos para os quais foi eleito; 

- Apresentou ou aprovou projetos que atendam aos interesses do eleitor; 

- Que não muda de partido ou de opinião; 

- Não falta a atividades em que sua presença é importante; 

- Manteve contato com seus eleitores, mesmo depois de eleito. 10

(Se não exerceu um cargo eletivo) 

- Já exerceu alguma atividade política (associações de bairro, grêmios estudantis, conselho municipais etc.) 

- Tem experiências relacionadas ao cargo que irá exercer; 

- Possui conhecimento das leis sobre os temas que irá tratar; 

- Tem sua candidatura apoiada por pessoas honestas e de confiança. 

E TEM MAIS... 

Tome cuidado com o candidato que: 

- Usa palavras difíceis quando fala. Muitas vezes é melhor para ele que o eleitor não entenda o que ele diz – assim o candidato não pode ser criticado; 

- Faz promessas difíceis de serem cumpridas ou promessas sem fundamento. Prometer e sempre mais fácil do que cumprir; 

- Gasta muito dinheiro na campanha. Isso quer dizer que tem alguém ou alguma empresa que o financia. Assim, o compromisso do candidato vai ser com o financiador e não com o eleitor; 

- Respondeu ou está respondendo a processos na Justiça. Ele pode ainda estar envolvido em algum escândalo de conhecimento público; 

- Dá brindes (canetas, camisetas, cestas básicas etc.) ou promete favores (emprego, vaga em escola etc.) Ele está tentando comprar o seu voto. E voto não tem preço. 

Um voto vale muito mais que um brinde 

Há práticas ilegais que alguns candidatos utilizam. Eles oferecem brindes, cestas básica, remédios, matérias de construção, dinheiro etc. Prometem emprego e soluções fáceis para os eleitores que os procuram. Tudo em troca do voto. Além disso, o candidato que compra votos para se eleger tem grandes chances de reproduzir essa prática quando estiver no poder, caso seja eleito. 

Não podemos concordar com essas práticas. São contra a lei e devem ser denunciadas aos Tribunais Regionais Eleitorais. Se soubermos das irregularidades na campanha de qualquer candidato, devemos denunciá-las, pois precisamos votar com responsabilidade e zelar para que os outros também o façam.

As denúncias devem ser encaminhadas ao Ministério Público Eleitoral de sua região.


(Fonte: Cartilha Voto Responsável - Eleições no Brasil, do Instituto Ágora) 

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