A imprensa destaca, nas edições de quinta-feira (14/6), o início da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O tom predominante das reportagens carrega para o lado das dificuldades em concluir o documento com as propostas que devem estar contidas no compromisso final do encontro e apresenta os cálculos de quanto a economia predadora já custou ao planeta.
O centro dos debates é a construção de um sistema econômico mais justo e que tenha como objetivo principal não o crescimento em senso estrito, mas o desenvolvimento sustentável e integrado. Essa é a nova utopia da humanidade, e seus pressupostos já se integram ao noticiário e às opiniões como uma possibilidade concreta.
A descrição das dificuldades para se chegar a um acordo inicial sobre o que deve estar contido nas deliberações finais do encontro dissimula a importância das grandes mudanças que já ocorreram no mundo entre a conferência de 1992 no Rio de Janeiro e esta que acontece vinte anos depois.
Por cima de todas as manifestações de pessimismo que proliferam nos jornais, é preciso reconhecer que as duas últimas décadas foram marcadas por um conjunto de transformações que estão produzindo um novo sistema econômico e uma nova consciência global.
Fonte: Observatório da Imprensa.
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