terça-feira, 2 de julho de 2013

Conjuntura da Semana. Junho 2013.

A análise da Conjuntura da Semana é uma (re) leitura das Notícias do Dia publicadas diariamente no sítio do IHU

A análise é elaborada, em fina sintonia com o Instituto Humanitas Unisinos – IHU, pelos colegas do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT, parceiro estratégico do IHU, com sede em Curitiba-PR, e por Cesar Sanson, professor na Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, parceiro do IHU na elaboração das Notícias do Dia.

A potência das ruas
Tudo mudou nas últimas semanas
Os acontecimentos de junho de 2013 – as grandes manifestações serpenteando as ruas das principais cidades brasileiras – colocaram o país no cenário mundial das multidões que tomaram as ruas e praças nesse início de século.Tahrir, Puerta do Sol e Taksim também acontece aqui. Por que o Brasil? Por que agora? Qual o significado dessas manifestações? Qual é a sua potência e o seu devir?
O assombro que virou o país de cabeça para baixo nas últimas semanas – e permanece – suscita mais perguntas do que respostas. Aqueles que já têm as respostas definitivas para o que está acontecendo também são aqueles que não previram o que iria acontecer. Assumir a condição da fragilidade na análise é a primeira condição para se aproximar dos acontecimentos.  Como diz o historiador Lincoln Secco,  “o movimento é uma esfinge, pede para ser decifrado”.
A condição de fragilidade na análise se faz ainda mais necessária quando se percebe que estamos diante de um novo tipo de movimento que não segue a estrutura dos movimentos tributários da sociedade industrial, fordistas em sua organização e compreensão de mundo. O viés conservador que inicialmente tomou conta das análises dos movimentos tradicionais – partidos, sindicatos, intelectuais e até mesmo do MST – que viam e veem riscos de despolitização e direitização nas ruas é resultante do desencaixe que esse movimento provoca.
Estamos diante de um tipo de movimento que não se enquadra nos manuais clássicos de análise – sem direção, sem organicidade, sem fundamentação teórica explícita, sem bandeiras, sem carro de som, etc. Os dois grandes movimentos de massa recentes no país – Diretas Já! (1984) e Fora Collor (1992) tiveram a hegemonia da esquerda que nesse momento foi pega de surpresa com o furor das ruas.
Leia a análise completa CLICANDO AQUI >>>>

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