quarta-feira, 25 de março de 2015

Ex-estagiárias do Nesp coordenam projeto de educação à cidadania com apoio da ONU

As ex-estagiárias do Núcleo de Estudos Sociopolíticos da PUC Minas (Nesp), Flávia Raissa Said e Raquel Guerra desenvolveram o projeto “Os Super-Heróis da Minha Cidade”, cujo objetivo é a formação política de crianças e adolescentes, independe da orientação partidária ou filosófica. 

O projeto estimula crianças e adolescentes a participarem de uma sociedade realmente democrática e atua para que o conhecimento de aspectos políticos e constitucionais que delineiam o funcionamento da máquina pública seja acessível a todos.

É notória a descrença do brasileiro na força transformadora da política. Tal pensamento é fruto de um histórico no qual a política, muitas vezes, foi utilizada para a realização de desejos particulares em detrimento do bem coletivo. Concomitante a isso, a falta de conhecimento das ferramentas democráticas de fiscalização e reivindicação dos direitos agravam o ceticismo e aniquilam a esperança de viver em um país melhor.

A partir dessas constatações, surgiu a ideia de se trabalhar a formação política de crianças. Isso porque, as crianças são sempre mais abertas e livres em seus pensamentos, constituindo o presente e o futuro do país. Presente, pois influenciam seus pais, professores e vizinhos nas discussões políticas diárias. Futuro, pois serão os próximos parlamentares, chefes do executivo e profissionais das mais variadas áreas que, igualmente, influenciarão os rumos do país e prepararão as próximas gerações.

Com o apoio da União Nacional de Estudantes Cristãos (UNEC) foi criado o jogo “Os Super-heróis da minha cidade”. Através dele, as crianças jogadoras são convidadas a embarcarem numa deliciosa aventura. O objetivo é enfrentar os problemas na cidade de Polípolis. Diversos conteúdos, como cidadania, divisão de poderes, direitos e garantias fundamentais são ministrados às crianças. Estimuladas a superarem vários desafios, o jogo permite que as crianças encontrem as soluções para os problemas da cidade fictícia, através dos conteúdos ministrados. Após solucionar todos os problemas, a criança ajuda a cidade de Polípolis e os seus cidadãos.

Recentemente, o projeto foi aprovado pelas Nações Unidas e será executado em algumas escolas públicas e particulares de Belo Horizonte. 

A seleção será feita através de um edital a ser posteriormente divulgado.



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