terça-feira, 1 de setembro de 2015

A louca lógica do capitalismo de vigilância

Em julho, fui convidado para uma mesa sobre direitos humanos e internet no Fórum da Internet, realizado pelo Comitê Gestor (CGI). Na ocasião defendi, entre outros pontos, que os grandes negócios da internet de hoje se baseiam em vigilância e, no limite, em uma violação cotidiana da privacidade dos usuários das diversas plataformas. Na mesa estava também um representante do Google, que rechaçou a afirmação, apontando que, tecnicamente, juridicamente, não se tratava de violação de privacidade, pois todos aceitamos termos de uso que autorizam as empresas a coletar dados.



Parte da audiência protestou, não reconhecendo esse caráter “voluntário” da adesão aos termos de uso. São longos, complexos, abusivos e feitos para não serem lidos. Usar ou não usar essas plataformas está longe de ser uma escolha livre das pessoas, somos levados a aceitar os termos não porque concordamos com eles, mas porque estar fora de muitas dessas redes sociais e plataformas da internet em parte significa isolar-se socialmente e mesmo profissionalmente.

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